ADACHI NAKAO

HILSE ADACHI
Sou médica anestesista. Não, não é um curso do Senac, é uma especialidade médica!
Eu sei, você não costuma ver tanto médico anestesista dando sopa por aí. Escolhi essa jornada porque acredito que a autonomia da especialidade se adeque ao meu perfil.
Tenho muita admiração pela minha mãe, médica que me teve durante a faculdade e teve mais dois filhos até o término da residência em ginecologia e obstetrícia. Eu me espelho nesse exemplo de força de vontade e dedicação à profissão e ser médica faz tanto parte do que sou e como me enxergo no mundo.
Mas a verdade é que a medicina, sozinha, não fornece todas as respostas para as minhas dúvidas pessoais. Eu entendo o paciente como um ser individual que possui uma história única e que é dotado da capacidade de se auto curar.
Nessa busca por mais respostas, descobri a terapia neural: é uma ferramenta fantástica, capaz de devolver o equilíbrio ao paciente, tornando-o consciente dos seus processos emocionais e de sua própria história.
TARSILA NAKAO
Lembro-me de estar numa aula de laboratório de biologia, vendo as camadas da cebola no microscópio!
Mas cursar medicina não foi algo que eu sempre tive vontade ou certeza. Eu tinha muita facilidade em matérias de exatas, mas não me via trabalhando na área. Então resolvi fazer medicina, mais movida pelo desafio de ser a opção mais difícil de entrar na FUVEST.
No sexto ano da faculdade, decidi pela ortopedia, mais uma vez movida pelo desafio de ser uma área cirúrgica dominada pelo gênero masculino. Pensei: por que não uma mulher ortopedista? Sou capaz e sei que consigo! Deu certo!
Durante minha vivência na ortopedia, no ambiente cirúrgico e pronto socorro, notei um vazio que não estava sendo preenchido.
A rotina maçante e o estresse contínuo fizeram com que eu decidisse parar de operar.
Mas nesse percurso durante a atuação no pronto socorro, percebi que o meu foco de tratamento é a abordagem do paciente.
Eu queria ajudar de outra forma, sem prescrever medicações ou realizando cirurgias. Eu queria promover saúde e prevenir lesões!
Foi então que me apaixonei pela acupuntura: o corpo é um sistema e tudo está conectado. Fornecemos auxílio para que ele próprio se reestruture.
